Desde
a chamada “restauração de Solesmes”, em meados do século XIX, o canto
gregoriano tem sido compreendido como um gênero musical vinculado quase que
restritamente ao ambiente monástico, cantado lenta e calmamente por indivíduos
aparentemente desvinculados da realidade circundante. As pesquisas
musicológicas atualizadas elucidam tratar-se de uma música composta e praticada
por cantores profissionais, não necessariamente clérigos, que recebiam uma
educação apurada para os padrões da época (alta Idade Média). Além disso,
embora tenha recebido o padroado de Gregório Magno (ou Gregório I), surgiu mais
de um século depois da morte deste pontífice, em decorrência da introdução do
rito romano nos territórios governados por Pepino, o Breve. A presente obra
elucida essas e outras questões, permitindo uma apreciação mais consciente
desse gênero musical que, segundo o próprio autor, é “o tronco cuja seiva
nutriu todos os ramos da música europeia”.
Esta obra apresenta 24 narrativas escritas por Franklin Cascaes,
entre 1946 e 1975, e parte destas consta de diálogos entre falantes
açoriano-catarinenses pouco ou nada escolarizados da Ilha de Santa Catarina e
da faixa litorânea fronteiriça a ela, bem como de relatos feitos por esses
falantes.
O livro reúne centenas de quadras e outras formas poéticas
breves, que exemplificam a criatividade popular, sobretudo nos dois últimos
séculos em Santa Catarina, resgatando as tradições orais e expressões escritas
da poética geralmente anônima denominada "Pão-por-Deus".
Letra de música é poesia? Para desentranhar a entranhada relação entre poesia e canção, ninguém melhor que o compositor e ensaísta José Miguel Wisnik. Assista o episódio de Super Libris, um programa sobre literatura brasileira.
O podcast Página Sonora da Rede de Bibliotecas do Sesc/Santa Catarina valoriza e amplia o acesso à literatura e convida o público a ler. Ouça o episódio do livro "Contos e causos na Coxilha Rica", de Maria Teresinha Vieira do Nascimento.