Depois da repercussão de Os sertões, Euclides da
Cunha concentrou esforços no desafio de "escrever a Amazônia". Embora
inconclusa, devido à morte precoce, essa jornada literária motivou Francisco
Foot Hardman a redigir alguns dos vinte ensaios que dão forma e rumo a este A
vingança da Hileia. Mas o livro não se atém apenas ao exame da prosa
amazônica de Euclides em suas relações com outros escritores que tentaram
representar a região - de Inglês de Sousa a José Eustasio Rivera, de Dalcídio
Jurandir a Milton Hatoum. Trabalhando com o conceito de "poética das
ruínas", Foot Hardman amplia e diversifica o quadro de análise, seja na
crítica às visões esquemáticas do Brasil moderno, seja no diálogo com as
ciências humanas contemporâneas e com a modernidade literária internacional.
Este é um dos mais expressivos livros do poeta Bacellar. Ele
é reconhecido pela beleza de uma lírica rigorosa e bela, na qual a terra natal
do poeta é o tema. Ele canta os bairros, as ruas, as casas e o homem de uma
cidade que existe apenas na memória.
O Pará ocidental de Lucas Van Hombeeck não é um espaço
geográfico: sua cartografia poética nos apresenta um lugar ou um tempo
desterritorializado, algo que está em toda parte ou em parte nenhuma, e que
aqui se configura em arte, em toda sua urgência e atualidade.
A autora Rita Carelli, fala sobre temas como a origem da sua escrita, suas influências literárias e artísticas e sua trajetória, em bate-papo com o elo jornalista Manuel da Costa Pinto, no programa Segundas Intenções de maio de 2023. Confira!
Neste episódio do especial "Pensando a Amazônia pela Literatura" (Amazônia Latitude), o professor e documentarista Marcos Colón entrevista Eliane Brum, a gaúcha que se tornou a jornalista mais premiada do Brasil.