Pedagogia antirracista, epistemicídio e literatura negrobrasileira

Por que querem calar as vozes das mulheres na literatura e nas escolas?

Autores

  • Valmir Luis Saldanha da Silva IFSP/ Unesp
  • Simone Gabriela Rodrigues Benedito IFSP

Palavras-chave:

literatura negrobrasileira, literatura feminina, pedagogia antirracista, epistemicídio, didática negra

Resumo

Este artigo desenvolve uma análise da coletânea Querem nos calar: poemas para sem lidos em voz alta (DUARTE, 2019), pensa o ponto de vista feminino na literatura negrobrasileira e busca contribuir para o desenvolvimento de estratégias de pedagogia antirracista e contra o epistemicídio. Após analisar a relação entre os griots da África e a poesia falada, concluímos demonstrando a relação de luta entre o feminino e o viés ideológico masculino na lírica dessa coletânea. Para isso, discute-se a superação do epistemicídio (CARNEIRO, 2005) e Do racismo na escola (MUNANGA, 2005).

Biografia do Autor

Valmir Luis Saldanha da Silva, IFSP/ Unesp

Doutorando em Estudos Literários, UNESP-FCLAr, Professor de Língua Portuguesa e Literatura, IFSP Campos do Jordão, Grupo de Pesquisa LLE - Linguagens, Literatura e Educação. IFSP-CJO. E-mail: valmir.saldanha@ifsp.edu.br;  https://orcid.org/0000-0002-5605-4409

Simone Gabriela Rodrigues Benedito, IFSP

Graduanda em Licenciatura em Pedagogia pelo Instituto Federal São Paulo. Email: simone.g@aluno.ifsp.edu.br. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-7322-4959

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Publicado

2021-12-16